segunda-feira, 30 de junho de 2014

Plano de Gestão (2011-2014)

1.Introdução

No período do planejamento (março/14) e posteriormente em alguns A.T.P.Cs foi revisto o Plano de Gestão (2011-2014), discutidos os seus objetivos e metas, concomitantemente discutindo as novas demandas colocadas para a escola, quer de caráter institucional e bem como as criadas pela comunidade atendida, em decorrência chegou-se ao presente Anexo ao Plano de Gestão, estruturado no formato descrito a seguir.
Em Caracterização procurou-se contextualizar a inserção da escola na comunidade, inclusive explicitando o grau de abrangência da comunidade local. Fez-se um resgate histórico da formação e também da atual composição da população atendida pela escola.
Por Identificação da Escola são nominados o trio gestor e o G.O.E, horário de funcionamento, nível de alunado atendido. São elencados os atos legais que criou e modificaram as denominações da escola.
As Planilhas[1] representam uma visão macroscópica da realidade local e que por sua vez nortearam a elaboração do Plano de Ação e Metas, no qual estão presentes projetos de origem endógena e outros exógenas. Vários desses projetos já estavam presentes nos Anexos ao Plano de Gestão anterior. Desses projetos surgem as orientações para organização dos conteúdos programáticos.
Os Referenciais Teóricos são necessários para justificar e orientar a execução dos programas e projetos contidos no Plano de Ação e Metas. Ao mesmo tempo, juntamente com os referenciais teóricos emanados a partir dos documentos oficiais comporão as referências bibliográficas a serem utilizadas nos A.T.P.Cs.
 Já os Planos de Ação e Meta correspondem a materialização das necessidades e encaminhamentos identificados nas Planilhas e sustentados pelos Referenciais Teóricos.  Para financiar a execução desses programas/projetos levaram-se me conta os recursos materiais já existentes na escola, a parceria firmada com as empresas OXITENOS, BRASKEN, Policia Militar (PROERD) , também os recursos obtidos a partir da APM e financiamento de alguns projetos por meio do PRODESC.
Derivado também dos Planos de Ação e Meta surge o Plano de Trabalho do Trio Gestor e do Secretário de Escola, que se resume em implementar, acompanhar e avaliar que ora é proposto.


 2.Caracterização

A EE Prof. Manoel Cação é uma escola localizada no Jardim Sonia Maria – cidade de Mauá, pertencente a Diretoria de Ensino de Mauá. Foi criada em 1962 para atender alunos do então ensino primário, sendo seu primeiro nome Grupo Escolar do Jardim Sonia Maria. Por ocasião da promulgação da LDB 5692/71 passou a atender o ensino de 1º grau, com a denominação de EEPG Prof. Manoel Cação.   Foi uma Escola Padrão[2] no período de 1993 a 1995 e em 1996 foi reorganizada atendendo exclusivamente alunos de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Atualmente atende alunos de 1º ao 5º ano em dois períodos. Contamos com vinte e um professores PEB I (polivalentes), três PEB II Educação Física e dois PEB II Artes, sendo todos efetivados por concursos públicos.  A média de tempo desses professores na escola é de cerca cinco anos. Nos setores administrativo e de serviço temos: seis Agentes de Organização.  Na biblioteca temos duas professoras readaptadas e duas na sala de informática.
A escola está situada na região do entorno do pólo petroquímico de Capuava – Mauá, porém situa-se numa tríplice fronteira, formada pelas cidades de Mauá, Santo André e São Paulo-Capital.  No que tange aos aspectos sócio econômicos, atendemos uma população heterogênea, visto que os moradores do entorno da escola (Mauá) apresentam uma renda familiar  melhor do que os outros moradores.  Os nossos alunos oriundos das outras duas cidades pertencem a uma faixa de população menos favorecida, pois são moradores de um grande conjunto habitacional, cuja origem foi fruto de uma grande invasão de terreno e também de uma antiga favela e que aos poucos vai sendo urbanizada.
O Jardim Sonia Maria inicialmente era uma região com vocação agrícola, fazia parte do cinturão verde da região metropolitana, sendo a sua população formada, na época,  por chacareiros, principalmente de origem japonesa, no seu auge a região chegou a contar com duas associações desportivas e culturais voltadas para a colônia japonesa e uma escola em língua japonesa.
Na década de 60 com a instalação do pólo petroquímico de Capuava/Mauá, a região muda de aspecto, as hortas cedem lugar aos loteamentos desaparecendo a característica de cinturão verde.  Os novos moradores, atraídos pela possibilidade de trabalhar na construção do pólo e, também, posteriormente como funcionário da empresa, se instalam nessa região.  Pelo fato da região ser distante dos centros das cidades de Mauá, Santo André e São Paulo, instala-se uma rede de comércio local e de outros serviços de tal forma que o Jardim Sonia passa a ter uma vida própria e estável.  Esse cenário viabilizou a construção da EE Prof Manoel Cação, visto que a escola anterior fora desativada com a saída dos japoneses.
Na década de 80, por conta dos avanços tecnológicos e as alterações no modo de produção das indústrias, aumentaram as atividades terceirizadas, o sub emprego e o desemprego (DOWBOR, 2002)[3]. Para a escola significa a acolhida de alunos de outras localidades, com características diferentes dos moradores do Jardim Sonia Maria, pois diferentemente dos primeiros, esses moradores de Santo André e São Paulo não tinham a mesma ocupação profissional e nem a mesma condição econômica.
Isso posto, temos uma escola que felizmente consegue manter uma boa interação com a sua comunidade, ainda que a cada ano que passa percebemos uma mudança no perfil do alunos, pois a população do entorno, por ser muito estável está envelhecendo, diminuindo bastante o número de crianças em idadeescolar.  Com isso aumenta o atendimento de crianças originárias de outras cidades, essas sim, com característica de uma população flutuante[4] e com um grande número de crianças em idade escolar e pré-escolar. Aliás, era uma condição que não se percebia anteriormente, pois atendíamos todos os filhos das famílias, do mais velho ao mais novo, inclusive aos filhos desses ex-alunos.
É possível identificar “entre as populações” que freqüentam a escola, ainda que de forma velada e sutil um clima de segregação, uma sensação de intromissão por parte da população menos favorecida.  Nesse sentido se faz necessário uma otimização do trabalho para integrar essas populações, fazer com que a sensação de pertencer cresça entre a população flutuante.
Essas sensações são mais perceptíveis quando os pais são chamados a participar da vida escolar dos seus filhos, quer nas reuniões de pais, nas composições da APM e Conselho de Escola e mesmo nos eventos realizados na escola, tais como: Festa Junina, Feira Cultural, que são estrategicamente agendadas aos sábados e mesmo assim não percebemos uma grande participação desses moradores. Dessa maneira, participação da comunidade resume-se aos moradores do entorno da escola.

  
3.Identificação da Escola

Escola Estadual “Prof. Manoel Cação”
Ensino Fundamental – Ciclo l
R. Jorge Monteleone, 362   Jd.Sonia Maria
Mauá  - CEP  09380-270
Fone 4549-2097  email  manoelcação@yahoo.com.br
Diretor de Escola: Jorge Chinen
Vice-Diretor: Maria Izabel Franco de Moraes Ferraz
Professor Coordenador: Luciana Bezerra Vital da Rocha
G.O.E : Maria da Graça Gonçalves Dias
Horário de Funcionamento:
Manhã: 7h – 12h
Tarde: 13h –  18h
Atende alunos do Ciclo I
Decreto de criação: Decreto 41.416/62 de 30/11/62 instalação em 12/03/63
Denominações:
GESC “do Jardim Sonia Maria” (1962-1966)
EEPG “do Jardim Sonia Maria”  (1967-1977)
EEPG “Prof. Manoel Cação” (1977-1995)
EE “Prof. Manoel Cação” (1995 – até a presente data)



4.Das Planilhas
Gestão de Resultados
Indicadores
Pistas
Ações
Metas
1.Análise do IDESP e do fluxo de alunos, além das avaliações internas
1.Trabalho desenvolvido pela escola.

2.Análise do IDESP (que não foi atingido em 2012).

3.Análise do fluxo de alunos.
1.Analisar e discutir os resultados de desempenho dos alunos, considerando as avaliações interna e externa.

2.Utilizar os A.T.P.Cs. e os períodos de planejamento/ replanejamento e o dia da discussão do SARESP para as possíveis reorientações do Projeto Pedagógico.

3.Levantar periodicamente a freqüência dos alunos e os casos contemplados pela legislação encaminhados aos órgãos competentes.

1.Atingir o IDESP estabelecido para a escola e, na medida da possível, superá-la.




Gestão de Participação
Indicadores
Pistas
Ações
Metas
1.Envolvimento da comunidade escolar e dos colegiados
1.Participação da comunidade.

2.Participação dos colegiados.

3.Revisão do Regimento Escolar.

4.Circulação das informações/orientações oriundas de reuniões e O.Ts.
1. Divulgar e facilitar o acesso da comunidade ao blog Manoel Cação que é um espaço virtual no qual serão disponibilizadas as informações sobre a escola.

2.Organizar os eventos culturais em dias e horários que facilitem a participação da comunidade.

3. Manter espaços dentro dos HTPCs com a finalidade de socializar informações

1.Otimizar a circulação de informações e deliberações, nos espaços intra e extra escolar.

2.Manter uma boa interação escola-comunidade.





Gestão Pedagógica
Indicadores
Pistas
Ações
Metas
1.Cumprimento dos objetivos e metas elencados no Plano de Gestão
1. Formas de registros.

2.Critérios de avaliações.

3.Ações realizadas conforme os projetos pedagógicos

1. Desenvolver os projetos estabelecidos.

2.Utilizar-se de avaliações somativas e formativas visando à análise do processo de ensino e aprendizagem.

3.Avaliar constantemente os projetos desenvolvidos na escola, preferencialmente nos ATPCs

1.Buscar o cumprimento do Projeto Pedagógico e, dentro do possível melhorá-los.


Gestão de Pessoas
Indicadores
Pistas
Ações
Metas
1.Compromisso dos gestores, professores e funcionários com o projeto pedagógico
1. Ações para fortalecer vínculo professor/aluno e desses como as comunidades.

2. Ações de formação continuada em serviço e de troca de experiências.

3.Prática regulares de valorização de pessoas

1. Programar os eventos culturais e esportivos com a finalidade de expor à comunidade o trabalho de seus filhos.

2.Organizar periodicamente, prioritariamente nas reuniões de planejamento e replanejamento, momentos de integração entre funcionários , professores e gestores.

3.Implementar projetos que visem a convivência harmoniosa entre todos da comunidade escolar.
1.Organizar ações visando a formação de uma equipe educativa plenamente sintonizada com a comunidade escolar.



Gestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros

Indicadores
Pistas
Ações
Metas
1.Manutenção do prédio escolar.

2.Serviços burocráticos e administrativos
1.Otimização da documentação e escrituração da vida escolar e dos funcionários.

2.Recursos didáticos disponíveis.

3.Conservação,manutenção do prédio escolar, visando a utilização pela comunidade.

4.Aplicação dos recursos financeiros

1.Orientar e proporcionar condições para que o funcionários administrativos desempenhem bem as suas funções.

2.Alocar verbas e recursos da APM para a manutenção do prédio e aquisição de materiais pedagógicos.

3.Manter a parceria existente e também buscar novas possibilidades.

4.Disponibilizar no blog da escola as informações sobre as deliberações da APM

1. Zelar pela boa manutenção do patrimônio escolar.

2. Manter a escrituração da escola atualizada e correta.





5.Os Referenciais Teóricos
A - A participação da comunidade escolar
Não é de hoje que a questão da participação da comunidade na vida escolar dos filhos vem atraindo as atenções dos que estão na escola, geralmente ela é vista com apreensão e expectativa.  Apreensão porque passa sensação de invasão de espaço, que sempre foi ocupado somente pelo corpo docente e gestor de escola, de outro lado a expectativa de que essa participação represente uma melhoria na qualidade de ensino.
De que tipo de participação estamos falando? Encontramos em HEOLOISA LÜCK a seguinte definição:
“A participação, em seu sentido pleno, caracteriza-se por uma força de atuação consciente, pela qual os membros de uma unidade social reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na determinação da dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e de seus resultados, poder esse resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agir em torno de questões que lhe são afetas”.(Lück, 2000, p.7)[5]
AZANHA em seu texto “Autonomia da escola, um reexame”  nos diz que as melhorias esperadas para a escola só poderão advir de um pacto entre corpo docente, funcionários e pais.  Entretanto, ainda que não esteja discordando BRYAN(2005, p.51), apesar de reconhecer a importância, sinaliza que “a estrutura organizacional em vigor na maioria das instituições não propicia condições às práticas democráticas”.[6]       
A escola como uma instituição social deve refletir os anseios e necessidades da comunidade na qual está inserida, deve atentar-se para esses anseios, por outro lado traz consigo uma enorme responsabilidade para os que estão no interior da escola decidir sobre esses anseios e necessidades, disso resulta a premissa de que: 
“sendo a escola uma instituição inserida num todo social mais amplo e complexo, hoje, há um consenso sobre o fato de que a educação é uma tarefa coletiva da sociedade (...) embora seja dirigida por uma equipe de pessoas que nela trabalham, ela não pode ficar à margem do contexto em que se insere. Assim, faz sentido aprofundarmos a relação escola-comunidade.” (Penin, 2005, p.85)[7]
Comumente os Diretores de Escola se sentem solitários e pressionado na gestão de escola, pois de um lado temos a Lei 9394/96 (LDB) que diz que a “gestão escolar tem que ser democrática” de outro se tem uma comunidade, principalmente a dos pais, que em sua maioria é arredia, desconfiada e avessa à participação.
A questão da não-participação dos pais já mereceu diversos estudos, a partir dos quais muitos apontamentos foram realizados. Alguns como GUTIERRREZ e CATANI (2001)[8] constroem uma linha do tempo que se inicia nas organizações fordistas/taylorista, passando pelo regime militar e a modificação da moral/ costumes iniciado nos idos de 1968, para explicar a não-participação como resultado de uma concepção que circulava/circula na educação de que a gestão de escola é destinada apenas aos especialistas, portanto não seria competência da comunidade.  Com a modificação da moral/costume iniciada em 1968 e, no Brasil por conta da Constituição Federal, é apregoado que a comunidade deva participar da gestão escolar.
MENESES fazendo ao coro aos que afirmam que o projeto político pedagógico de uma escola deve prever e prover para que a comunidade participe da gestão de escola, como nos mostra o trecho a seguir:  
“para o velho [antiga formar de gerir a escola], conduzir uma escola é uma tarefa solitária de sua diretoria e do pequeno corpo de auxiliares. Prover a escola de professores, equilibrar turmas, manter a disciplina, proteger o patrimônio (...) para o novo [gestão democrática] a responsabilidade é partilhada com toda a comunidade.” (Meneses, 2000, p.14)
É bem verdade que muitas responsabilidades, presentes no velho são inerentes ao cargo de Gestor de Escola ainda hoje, pelas quais responde, inclusive perante a lei, não obstante as decisões serem dos colegiados[9], cabe ao Gestor, como executivo, o dever de pô-las em ação.
O que se percebe é que muitas modificações ocorreram nas organizações empresariais, sociais e familiares sem, contudo ter um igual teor na instituição escolar.  Possivelmente a instituição escolar seja a mais reacionária.  A resposta não é tão simples, visto que a escola é formada por pessoas, as quais participam das organizações empresariais, sociais e familiares.  Por que essas pessoas se modificam diante de outras instituições sem se modificar diante da escola?
A sensação predominante no meio escolar é a de que os pais não se interessam pela vida escolar dos filhos, tornou-se até um chavão afirmar que muitos pais mandam os filhos para escola para terem alguns momentos de tranqüilidade ou então para comer a merenda. São afirmações que carecem de fundamentações, ou no mínimo não podem ser generalizadas.
PARO (2002)[10]afirma que a não participação dos pais na vida escolar está condicionada: (a) horário proibitivo das reuniões de APM/Conselho de Escola e (b) ideologicamente a escola não aceita a participação dos pais, assim como, eles não se sentem capazes para tal.  O autor também afirma que o conceito de participação presente, tanto entre os pais como na escola, significa: “mães que ajudam na limpeza da escola”, “pais que despendem o seu tempo para a manutenção do prédio escolar”. 
VIRGINIO SÁ (2003)[11] sinaliza que a não-participação dos pais, ainda que eles não tenham consciência disso, é uma atitude sábia, pois se evita que eles sejam rotulados como responsáveis pelo fracasso de seus filhos nas escolas públicas.
Em suma, as pessoas percebem e convivem com as mudanças sociais, entretanto não as vive no interior da escola.
Considerando essas concepções divergentes, concordando ou não com elas, uma coisa é certa – os pais precisam participar da vida de seus filhos.  Cabe à escola, principalmente ao Diretor articular ações nesse sentido.  Admite-se que seja uma tarefa que demandará muita energia e tempo, visto que deverão ser considerados os aspectos culturais para a não participação, os de ordem profissional dos pais (encontrar o melhor horário para as reuniões) e principalmente lidar com uma resistência velada no interior do corpo docente.
B- A leitura e a escrita
Ler e escrever são duas preocupações que obstinadamente acompanham praticamente todos os educadores. Freqüentemente são publicadas matérias na mídia falada e escrita dando conta que o Brasil ocupa, no cenário mundial, uma desconfortável posição em relação ao domínio da leitura e da escrita pelos estudantes brasileiros. Imediatamente muitas hipóteses e culpados são apresentados, no centro de tudo isso, encontra-se a escola.
O que é afinal ler e escrever? Como isso acontece? Muitas explicações, métodos e teorias foram apresentados, dentre as quais é oportuno transcrever o excerto abaixo:
“Assim sendo, aprender a ler e escrever, por exemplo, é muito mais de que adquirir habilidades básicas. É principalmente construir, obter e atribuir sentido e significado à aprendizagem. Ou seja, em lugar das

habilidades básicas, devemos considerar as atividades, nas quais o que se percebe são os usos funcionais da linguagem...” (GOMES e FARIA FILHO, 1997, apud GOMES, 2002, p.24)[12].

DOCRELL e McSHANE (2000, p.85)[13] complementam o excerto anterior na medida em que afirmam que a leitura é “reconhecer palavras impressas, determinar os significado de palavras e frase e a coordenação desses significados dentro do contexto geral do tema”
Dessas afirmações se extrai que o aluno precisa entrar em contato com diversos portadores de textos, nesse sentido tomar contato com o “livro de papel’ ainda é muito importante. Contudo, subsidiariamente eles poderão se utilizar dos textos contidos na biblioteca virtual, que é mais ágil e que ainda carrega consigo a áurea do “novo”.
A utilização desse “novo” nos solicita um certo cuidado, pois poderemos tomá-lo de forma acrítica, aceitando-o somente pelo fato de ser “novo”, como sugere CASTRO no trecho a seguir:
“Sabemos que, antes de conhecer a escrita na escola, a criança já convive com ela, antes mesmo de atentar à palavra escrita, sente-se atraída pela imagem, pelo colorido, pelas propagandas visuais (...) muitas imagens e concepções nos são repassadas...” (Castro, 2006, p.32)
Nesse caso o trabalho pedagógico solicitado é dotar o aluno de uma capacidade de discernimento, utilizar essas informações e imagens como elementos de uma discussão voltada para a cidadania, formação de valores e espírito crítico.  O papel do professor é dar sentido a essa imensa possibilidade de acesso às informações.
 A utilização da chamada biblioteca virtual[14], contida no blog da escola irá demandar uma nova organização do processo pedagógico, no caso esse projeto seria a complementação de um projeto já existente o “Vai e Vem da Leitura”.  Pois, a partir de então será demandado para os alunos não só a leitura, mas a produção de texto para “abastecer” a citada biblioteca, para que os colegas possam fazer as leituras. A partir de então as leituras continuarão a serem feitas por meio do “livro de papel” e também do virtual, nesse sentido as trocas dos livros entre os alunos ocorrerão não só fisicamente, mas, também virtualmente. Espera-se que essa biblioteca também seja visitada pelos pais dos alunos e, por se tratar da WEB a possibilidade de acesso passa a ser inimaginável.
A utilização dos diversos softwares pelos alunos não o desobrigará da utilização dos treinos caligráficos, pois a digitação não será substituta da “escrita com lápis e papel”, principalmente considerando os alunos das séries iniciais. Portanto, a passagem do texto manuscrito para o digitado é a finalização de um processo pedagógico iniciado na relação professor-aluno e aluno-aluno, mediada pelos textos “tradicionais” e os “eletrônicos”.

C- A Informática
A informática como uma produção científica sofre ainda o processo de fetichização (JAPIASSÚ,1997)[15], produzindo um misto de medo e desejo. O primeiro porque assume ares de intangível, incompreensível e que é dado a poucos a conhecê-lo, o segundo pelo fato de representar a modernidade passa a ser o objeto de desejo. Ainda que se faça essas considerações, temos que seriam anacrônicas as discussões acerca de: utilizar ou não o computador? Agora a discussão gira em torno de: como utilizá-lo em benefício da humanidade?  A informática está cada vemais presente em nossas vidas, assumindo funções que até então eram humanas e outras, até então, impensáveis.
PIERRE LÉVY, EMMANUEL VIDECOCQ (1995, p. 331)[16] dizem que só podemos compreender a informática dentro de uma ecologia cognitiva, visto que ela está assumindo uma complexidade de tal ordem, estabelecendo e criando relações de forma a dificultar a sua compreensão na totalidade. Portanto, perceber o quanto o computador trouxe/traz de benefícios para a humanidade, é algo cuja resposta não parece ser tão simples.
Trazendo essas discussões para o universo escolar somos tentados a perguntar: o quanto o computador agrega valores para o processo ensino-aprendizagem? Vieira (2004, p.1) ao discursar sobre o uso das TICs afirma que “...esse trabalho só se concretiza quando o professor domina os conceitos e as práticas relacionadas com a tecnologia, transpondo-as para o seu trabalho pedagógico e aplicando-os no cotidiano da sala de aula.”
Transpor a tecnologia para a sala de aula pressupõe descobrir o quanto ela pode contribuir, como diria BIANCHINI (2005, p.272)[17] é preciso encontrar os critérios adequados, nesse aspecto SILVA (2005,p.322)[18] citando GIL-PÉREZ(1998) diz que um dos objetivos da educação é permitir a inclusão tecnológica do estudante.
O que serão encontrados nessas tecnologias, principalmente no computador, considerando a inúmeras possibilidades de conexões, do grande número de material disponibilizado nas ”nets” e a enorme agilidade com que esses materiais circulam? Está claro que precisamos encontrar critérios para garimpar essas informações, selecionar e usufruir pedagogicamente dessas informações, evitando-se com isso uma proliferação de trabalhos escolares feitos a partir da “técnica copiar e colar”, que na verdade já existe! 
Obviamente “copiar e colar” não torna o estudante autor do trabalho, primeiro por razões morais, segundo porque informação não é sinônimo de conhecimento, como diria MORIN (1996, p.98)[19]:
“...conhecimento não é harmonia e comporta diferentes níveis que se podem combater e contradizer. Conhecer comporta `informação´, ou seja, possibilidades de responder a incertezas, mas o conhecimento não se reduz a informações; ela precisa de estruturas teóricas para dar sentido às informações; percebemos, então, que, se tivermos muitas informações e estruturas mentais insuficientes, o excesso de informações mergulha-nos numa `nuvem de desconhecimento`, o que acontece freqüentemente quando escutamos rádio ou lemos jornais.”

Permitir a criação das estruturas teóricas parece ser o papel da escola, ou seja, dar sentido e utilidade às informações coletadas pelos alunos.  Isso coloca para a escola uma nova demanda, qual seja: a de dominar essas novas tecnologias articulando-as aos conhecimentos pedagógicos já existentes nessa escola. Possibilitando, talvez, a transformação da interface: novas tecnologias-conhecimentos pedagógicos em um novo conhecimento pedagógico.  Ao mesmo tempo evitar que esse equipamento seja utilizado apenas como lazer, embora que em alguns momentos isso possa vir ocorrer, porém de forma planejada e estruturada.
Com a chegada das TICs à escola um novo personagem é chamado a participar, possivelmente com uma função muito importante e específica – o Gestor de Escola.  A ele caberá o papel fundamental de catalisar mudanças, quer nas demandas administrativas (fato que já existe de algum tempo) e, sobretudo, nas necessidades pedagógicas.
Essas novas demandas exigirão um novo conhecimento técnico (informática),mas principalmente uma articulação entre elas, nesse sentido VALENTE (2003, p.1) nos diz “o melhor é quando os conhecimentos técnicos e pedagógicos crescem juntos, simultaneamente, um demandando novas idéias do outro”. 
O gestor deverá chamar para si a função de organizar momentos de formação continuada para o corpo docente e, por extensão aos discentes também, de tal forma que essas novas tecnologias sejam acessíveis a eles.  Transformar a própria utilização como um momento pedagógico, inclusive quando lida com as demandas administrativas, na visão de LIMA (2004) é possível a interface entre o administrativo e o pedagógico, como sinaliza o excerto abaixo:
“sabemos que na história da educação foi se construindo uma separação entre as atividades administrativa e a pedagógica e talvez a inovação tecnológica possa se constituir em uma oportunidade para se reverter essa realidade.” (Lima, 2004, p.7)
A introdução da utilização efetiva da informática no processo ensino-aprendizagem requer uma mudança de postura por parte de todos na escola.  Novos requisitos são colocados, tais como a organização das turmas que irão utilizar a sala de informática, reorganizar a utilização da biblioteca dita tradicional, se preparar para um aumento na compra de insumos, enfim pedirá que o gestor tenha também, como dizem ALMEIDA E RUBIN (2004, p. 2):[20]
‘’ O envolvimento dos gestores escolares na articulação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, na liderança do processo de inserção das TIC na escola em seus âmbitos administrativos e pedagógicos e, ainda, na criação de condições para a formação continuada e em serviço dos seus profissionais, pode contribuir significativamente para os processos de transformação da escola em um espaço articulador e produtor de conhecimentos compartilhados.”


No que se refere à presença da informática na escola, principalmente de sua utilização na vertente pedagógica dependerá do corpo docente, porém é de maior importância o empenho do gestor de escola. Empenho esse que significará: aglutinar, estimular e disponibilizar recursos e gerenciá-los  
Enfim, caberá ao gestor não só papel de provedor de recursos tecnológicos, mas o de mobilizá-los para que chegue até a sala de aula e, concomitantemente otimize as tarefas administrativas.

D-   A Biblioteca Digital
A biblioteca, tal e qual a conhecemos hoje, é um local onde estão organizados os “livros de papel”.  Essa organização segue um padrão, cujo início remonta aos anos de 1545 com a primeira bibliografia impressa de autoria de Conrad Gesner na qual foram catalogados cerca de 10 mil livros e de aproximadamente 3 mil autores[21].
De lá para cá pouco mudou, ainda segundo BURKE, a organização das bibliotecas segue o currículo das universidades.
Hoje quando se fala em biblioteca digital[22]       estamos nos referindo a que espaço? Será apenas uma forma nova de acessar informações antigas? A construção das bibliotecas digitais, como sugerido no Projeto BEDnet[23] na qual consta “O objetivo deste método é ensinar, de forma didática e pedagógica, os alunos das escolas a publicar e construir o acervo digital escolar(..)permitindo a transição do acervo da biblioteca tradicional para o acervo digital...” precisa ser entendida em um contexto maior, o do processo pedagógico, dentro do qual a construção da biblioteca digital é uma importante parte, porém não o objetivo final.
MILANESI(1986) apud BELLUZZO (2005, p.33) diz em seu texto “Competências na era digital: desafios tangíveis para bibliotecários e educadores” 
“...mudando o papel do professor de mero transferido de conteúdo, incrementando a biblioteca, incentivando todas as formas de acesso à informação registrada e a produção de novas informações. E, principalmente, propiciando a discussão o que tornaria o aluno um criador de discurso e não apenas um ouvinte.”
Diante disso fica claro que a construção em si da biblioteca digital é um dos caminhos que são colocados para a construção do conhecimento.  Considerando a possibilidade das bibliotecas em rede, a conectividade com as outras redes percebe-se um ganho propiciado pelo uso computador.  Não obstante, a tônica principal está na relação professor-aluno e aluno-aluno, principalmente aquelas que ocorrem em sala de aula localizada na escola.

6. Plano de Metas e Ação

 Considerações Iniciais
            Decidiu-se enfocar prioritariamente as ações nos seguintes eixos: (a) participação da comunidade; (b) relacionamento entre alunos: (c) leitura e escrita e (d) escrituração de documentos.
            Diante disso optou-se por continuar com a manutenção do blog manoel cação, do Programa Vai e Vem da Leitura, do Programa Cinema no Cação .  A partir de 2011 iniciar o Programa Brincando Com Cuidado no Recreio e Orientações Sistemáticas aos Agentes de Organização Escolar visando a escrituração de documentos.
            Em relação às demandas oriundas da S.E.E. dar-se-á continuidade ao Programa Ler e Escrever, aos Projetos de Recuperação e Reforço e Oficinas de Aprendizagem.
            Os programas e projetos com os seus pressupostos, objetivos serão apresentados a seguir
I – Blog Manoel Cação
            Esse canal de comunicação veio substituir o sítio manoelcacão.com.br  que esteve no ar no período de 2007 a 2010, visto que a atual forma de comunicação é mais simples e menos dispendiosa em sua manutenção.
            Mantém os mesmos princípios que o formato anterior, qual seja postar as produções escritas dos alunos, as imagens dos eventos ocorridos e, quando necessário ser mais um canal para divulgação dos avisos à comunidade.
            A manutenção do blog ficará a cargo do Professor Coordenador e dos Professores.  Espera-se que em futuro próximo alunos também possam fazê-la.

Objetivo
Metas
Ações
Período de realização
Público Alvo
Responsável
Acompanhamento
1.Otimizar a relação escola-comunidade
1.Melhorar a comunicação entre a escola e os pais.
2.Favorecer um melhor acompanhamento da vida escolar por parte dos pais.
1.Manutenção do blog.
2.Convocar sempre que necessários os pais omissos em relação aos filhos.
3.Encaminhar aos órgãos competentes os casos mais graves.
4.Organizar a Festa Junina e a Feira Cultural
1. Ano inteiro e todos os anos
1. Pais e/ou responsáveis pelos alunos
1.Professores, Professor Coordenador e Direção
1.Direção

II – Vai e Vem da Leitura
            Esse programa teve a sua descrição feita no Plano de Gestão de 2007-2011 e continua em vigor. A partir do ano de 2011, inspirado no Projeto Ler e Escrever passou-se a colocar nas sacolinhas além do material de leitura dos alunos e dos pais uma ficha de leitura.
            Essa ficha apresenta requisitos compatíveis com a série/ano em que se encontram os alunos, requisitos esses que buscam registrar, sistematizar os elementos textuais contidos nos textos enviados e lidos. Em seu retorno o professor deverá avaliar o grau de leitura efetuado pelo aluno, com isso validando ou não a mesma.
            No segundo semestre de 2011 a empresa parceira – Oxiteno irá substituir todas as sacolinhas, visto que as atuais se encontram bastante degradadas pelo uso ao longo dos oito anos.

Objetivos
Metas
Ações
Período de realização
Público Alvo
Responsável
Acompanhamento
1.Melhorar e incentivar a leitura em outros espaços que não a sala de aula.
2.Sistematizar e validar as leituras por meio das fichas de leituras
1. Permitir que todos os alunos leiam em outros espaços.
2.Utilizar o programa como mais um canal de comunicação entre a escola e a comunidade
1.Divulgação nas reuniões de pais os princípios do programa.
2.Organizar ao final de cada ano a Gincana Cultural.

Anualmente de março a dezembro
Alunos e pais e/ou responsáveis
Professores
Professor Coordenador e Direção

III – Aluno Escritor
            Esse projeto, apesar de constar no Plano de Gestão anterior, efetivamente começou a funcionar a partir de 2010. Passou a ser uma decorrência natural do Programa Vai e Vem da Leitura e também influenciado pelo Projeto Ler e Escrever.
            A produção dos textos foi e continuará a ser fruto das pesquisas na sala de informática, na biblioteca e da leitura do material contido na sacolinha.  O produto final deverá ser apresentado ao professor que irá fazer uma seleção para postar no blog e no final de cada ano os melhores textos, segundo a avaliação do professor da sala, fará parte de uma coletânea que será entregue aos pais por ocasião do fechamento do Programa Vai e Vem da Leitura.
            O patrocínio da impressão da coletânea ficará a cargo da mesma empresa que é parceira do Programa Vai de Vem da Leitura.

Objetivos
Metas
Ações
Período de realização
Público Alvo
Responsável
Acompanhamento
1.Tornar, segundo os paramentos do Ler e Escrever, os alunos em alunos escritores.
2.Divulgar tanto no blog, quanto na forma impressa essas produções (coletânea)
1.Atualizar mensalmente o blog com as produções dos alunos.
2.Distribuir aos pais, por ocasião da Gincana Cultural, o material impresso
1.Procedimento didático visando a produção de textos.
2.Postagem dos melhores textos no blog.
3.Escolha, organização e montagem da coletânea
Durante todo o ano
Alunos e pais e/ou responsáveis
Professores
Professor Coordenador e Direção

IV- Brincando Com Cuidado no Recreio
            Considerando a necessidade de: (a) organizar o espaço/tempo do recreio dos alunos; (b) evitar os acidentes e (c) fomentar as regras de convivência, propõe-se a realização de brincadeiras orientadas nesse espaço/tempo.
            Para tanto serão escolhidos alunos em sistemas de rodízio na conformidade de um por sala de para atuarem como monitores das brincadeiras, eles serão identificados por um colete de cor amarelo.  Como monitores terão como funções: explicar o funcionamento das brincadeiras aos colegas quando necessário e organizá-las.  Inicialmente eles é que serão orientados sobre o funcionamento dos mesmos. 
O critério para escolha desses alunos fica por conta dos respectivos professores.  A periodicidade para troca dos alunos monitores fica também a critério dos respectivos professores, após algumas avaliações.
As brincadeiras serão realizadas a partir dos materiais disponíveis na escola, tais como: jogo de dama, xadrez, ludo, corda, mini boliche, bambolê e peteca. Quando for necessário a escola deverá adquir novos  materiais.
Caberá aos Agentes de Organização supervisionar o desenvolver das brincadeiras, orientar quando necessário e informar ao professor dos ocorridos nesses momentos.
Nesse ano o programa será implementado com um subprograma denominado de Intervenções nos espaços escolares: ver, sentir e aprender, cuja finalidade é tornar o pátio e o intervalo como espaços de aprendizagens. Nesses espaços serão expostos trabalhos de alunos e comunidade (em parceria com o Programa Escola da Família), assim como os alunos farão atividades orientadas de desenho em lousa existente no pátio a partir de propostas dadas pelos Agentes de Organização
Objetivos
Metas
Ações
Período de realização
Público Alvo
Responsável
Acompanhamento
1.Estimular a boa convivência entre os alunos.
2.Instalar no aluno mecanismos de autocontrole relativos à sua postura.
1.Evitar quedas e acidentes durante os intervalos.
2.Realizar atividades dirigidas nos intervalos.
1.Organizar as atividades nos intervalos.
2.Monitorar a realização dessas atividades.
3.Explicar em sala de aula as regras das atividades
Diariamente
Alunos
Professor e Agente de Organização
Professor Coordenador e Direção
V – Cinema no Cação
            Também é um programa já em andamento e também previsto no Plano de Gestão anterior. Visa estimular os alunos a conviverem harmonicamente em sala e, principalmente incentivá-los a realizarem bem as atividades destinadas a sala de aula e também aquelas para serem feitas em casa.
            O cumprimento ou não dessas demandas geram um escore, cujo controle e visualização serão feitos em um painel organizado pelo professor da sala.  Aqueles que atingirem um determinado escore serão premiados como uma sessão de cinema a ser realizado no pátio, preferencialmente na última sexta feira do mês.  Já aqueles que não atingirem o escore necessário ficarão, nesse mesmo momento, em sala de aula realizando outras atividades sob a orientação de um professor, que em um sistema de rodízio, irá aglutinar em única sala todos os alunos de cada série/ano.
Objetivos
Metas
Ações
Período de realização
Público Alvo
Responsável
Acompanhamento
1.Estimular a boa convivência entre os alunos em sala de aula.
2.Instalar nos alunos noções de responsabilidade em relação aos seus afazeres em sala de aula.
3.Premiar os alunos que atenderem os objetivos propostos

1.Garantir que os alunos realizem e bem as suas atividades em sala de aula e também àquelas destinada para casa.
2.Favorecer o bom convívio em sala de aula
1.Explicitar aos pais os objetivos do programa.
2.Criar em conjunto com os alunos as regras de convivência.
3.Estabelecer em conjunto com os alunos os escores atribuídos às regras de convivência e realização de atividades.
4.Estabelecer entre os professores os critérios para os rodízios.
Diariamente acompanhar o cumprimento das regras e realização das atividades propostas.
Mensalmente a tabulação dos escores e projeção do filme
Alunos
Professor
Professor Coordenador e Direção
VI – PROERD
            O programa atenderá alunos dos 5º anos, sob organização e responsabilidade  da Polícia Militar numa periodicidade de 1aula/semana por turma, com previsão de ocorrência para o segundo semestre desse ano.
Orientações aos Agentes de Organização Escolar
            Tendo em vista a necessidade de aperfeiçoar cada mais o trato com a documentação da vida escolar e funcional dos professores e funcionários e também em sintonia com os programas e projetos anteriormente citados, o trio gestor criará momentos para discussão e orientação.       
Objetivos
Metas
Ações
Período de realização
Público Alvo
Responsável
Acompanhamento
1.Otimizar a elaboração e trânsito dos documentos, mantendo-os atualizados e precisos.
2.Orientá-los quanto a importância quanto ao trato em relação à comunidade e alunos
1. Manter toda a documentação atualizada e correta.
2.Torná-los um elo importante entre a escola e a comunidade
1. Reuniões periódicas por ocasião do Conselho de Classe/Série
2.Reuniões extemporâneas sempre que houver necessidade
2. No mínimo bimestralmente
Agentes de Organização
Diretor e Vice Diretor
Diretor e Vice Direto

VII – Projeto Reforço e Oficinas
            Visando atender os alunos que apresentam dificuldades/defasagens e em consonância com a legislação específica, a escola implementa o projeto de reforço e oficinas.  Realizado semestralmente e cujos critérios para a formação de turmas são:
·         Encaminhamento pelo professor por ocasião dos conselhos de classe/série;
·         Agrupamento dos alunos por tipos de dificuldades, utilizando-se dos mapas de sondagens, combinados com os mesmos critérios classificatórios constantes no IDESP.
A documentação pertinente ao Projeto Reforço é encaminhada   à Diretoria de Ensino a fim de que seja homologada.
Os pais dos alunos participantes do Projeto são convocados para serem cienficados e orientados sobre a importância do mesmo, assim como se espera que eles orientem e reforcem junto aos seus filhos sobre a importância do Projeto.
No que se refere aos professores serão utilizados os espaços dos A.T.P.Cs. específicos para elaboração de materiais, discussão dos resultados e quando for necessário reconvocar os pais dos alunos.
As Oficinas de Língua Portuguesa e Matemática são direcionadas aos alunos cujas dificuldades não são tão marcantes quanto aos alunos do Reforço.  São alunos com algumas dificuldades e/ou dificuldades pontuais.  Eles são agrupados por série/ano e semanalmente e com carga horária de duas aulas recebem orientações do professor.  Nesses momentos em um sistema de remanejamento os alunos são reagrupados, de tal sorte a formar grupos mais homogêneos.
Objetivos
Metas
Ações
Período de realização
Público Alvo
Responsável
Acompanhamento
1. Oferecer, dentro das possibilidades da escola, um ensino de qualidade
1. Atingir os indicies de proficiência e fluxo de aluno, preconizado pelo IDESP
1.Orientar os pais quanto à necessidade de acompanhar o desenvolvimento de seus filhos.
2.Subsidiar os professores para que torne eficazes os seus trabalhos.
3.Propiciar momentos de reforço e recuperação aos alunos necessitados
1. O ano todo
1. Alunos e professores
Professor Coordenador
Direção


7. Plano de Trabalho

            Considerando as dimensões que envolvem a gestão democrática e também as diretivas apontadas no Plano de Gestão 2011/2011 cabem aos segmentos abaixo listados as seguintes obrigações:

I – Gestor

            Operacionalizar as propostas contidas no Plano de Gestão 2011/2014, buscar o atingimento do IDESP e também atentar para o cumprimento das normas e legislação em vigor. Cabendo, também, ao gestor subsidiar materialmente e pedagogicamente o grupo de professores e funcionários.
            O acompanhamento realizado pelo gestor, dentro de sua competência, envolverá os documentos que transitam pela secretaria de escola. Verificará in loco as atividades pedagógicas, participar:  dos ATPCs, dos Conselhos de Escola, dos Conselhos de Séries, das reuniões de Planejamento/Replanejamento, reuniões de avaliação do SARESP. Presidir as reuniões de APM e outros encontros de caráter extraordinário.
            Ao gestor cabe o papel de interagir com a comunidade local e, na medida do possível, buscar parecerias que visem incrementar os programas não só os da Pasta, mas também os organizados internamente na escola.
            Em conjunto com a Secretaria de Escola zelar pelo cumprimento das normas legais, manter atualizada a documentação dos professores, funcionários e alunos da escola.
            Zelar pela manutenção do patrimônio escolar, pela correta contabilidade da APM e de outros recursos repassados a escola.
            Buscar recursos e parcerias com a finalidade de implementar o plano de ação, assim como compatibilizá-lo com os projetos oriundos de esferas superiores


II – Gerente de Organização Escolar

            O G.O.E deverá zelar pelo bom funcionamento da secretaria da escola, atentando-se às normas, legislação específica e também orientando os seus subordinados no  trato com a comunidade.
            Deverá subsidiar o gestor no cumprimento das demandas administrativas e legais.  Assim como manter atualizada e correta a escrituração dos documentos relativos aos professores, funcionários e alunos, como rege a RES SE 85/2012.


III – Professor Coordenar

            A professora coordenadora será fundamental no cumprimento do Plano de Ação proposto no Plano de Gestão 2011/2014, pois juntamente com o gestor irá zelar pelo cumprimento do mesmo e, também, subsidiar os professores.
            Para tanto organizará os ATPCs como ações de formação continuada, propiciando momentos de reflexão/ação para os professores e principalmente acompanhando in loco as atividades pedagógicas desenvolvidas pelos professores.
            A sua formação ocorrerá nas reuniões semanais organizadas pela Oficina Pedagógica da D.E. de Mauá, de suas leituras de cunho individual e em conjunto com o gestor.
            Essa formação irá orientar o P.C. na dinâmica e também nas escolhas de materiais e textos a serem utilizados nos ATPCS, contudo esse processo estará intimamente ligado ao desenrolar dos próprios ATPCs, visto que os mesmos pelas características processuais é que irão criar as suas próprias necessidades.
            Bimestralmente organizar, elaborar e aplicar para todas as séries/anos de uma avaliação nos moldes de uma “avaliação externa”, utilizando-se como parâmetro o SARESP no que se refere à estrutura gráfica e as habilidades/competências. Os resultados servirão como mais uma avaliação a ser consignado no desempenho do aluno, mas principalmente servirá de subsídios para as reuniões de Conselho de Série. Esses resultados serão tabulados, apresentados e analisados pelo conjunto de professores e pelo trio gestor, de tal forma a orientar os trabalhos para o bimestre seguinte.
            O horário da P.C. será: 8h30 –17h30 de segunda a sexta feira, reservando um dia da semana para participar das reuniões na Oficina Pedagógica.
            O horário do ATPC, tendo em vista as particularidades dos projetos da Pasta e mais a preocupação em atender os professores que se encontram amparados pelos Atos Decisórios, foi organizado conforme quadro abaixo:

HORÁRIO
Segunda feira
Terça feira
Quarta feira
Quinta Feira
Sexta Feira
10H45

EMAI


ATPC
11H45

EMAI


ATPC
12H45

EMAI


ATPC
13H45




ATPC

IV – Funcionários

            Esses profissionais têm como meta principal manter o prédio escolar por meio da higienização constante do mesmo. Em conjunto com os professores orientar os alunos no sentido de uma utilização correta dos equipamentos escolares.
            Zelar pela integridade física dos alunos nos horário de intervalos de aula e também na entrada/saída dos alunos.
            A elaboração das merendas, assim como servi-las aos alunos é outras função desses funcionários. No que se refere ás orientações sobre o preparo, controle dos estoques e manutenção dos equipamentos específicos à elaboração da merenda serão feitas pela Vice-Diretora.  




[1] Essas Planilhas foram apresentadas e sugeridas no curso PROGESTÃO organizado pela SEE/DE Mauá
[2] Escola Padrão era um projeto existente no governo Antonio Fleury Filho, que diferenciava algumas escolas estaduais com um aporte de maior de verbas e outros recursos.  Para tanto a escola precisava apresentar projetos diferenciados, os quais passavam por uma avaliação constante por parte das Diretorias de Ensino.
[3] DOWBOR, L. O que acontece como o trabalho? (parte I e II)
[4] É uma população cuja forma de renda se baseia na profissão informal, apresentam uma grande mobilidade, mudando-se com freqüência. Percebemos entre essas famílias uma pouca identificação para com a escola. Dificilmente conseguimos a atender a todos os filhos dessas famílias.  Em alguns casos, percebemos que no período de quatros anos, o aluno transfere-se e retorna a escola várias vezes.
[5] LÜCK, Heloisa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar,
[6] BRYAN, Newton Antonio.Planejamento participativo e a gestão democrática: da teoria à ação.
[7] Penin, Sonia T.S. Progestão: como articular a função social da escola com as especificidades da demanda da comunidade?
[8] Gutiérrez, Gustavo L e Catani, Afrânio M. Participação e gestão escolar: conceitos e potencialidades.
[9] São componentes dos colegiados: APM, Conselho de Escola, Conselho de Classe/Série e Grêmio Estudantil.